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Territórios, multiterritorialidades e memórias dos povos Guarani e Kaiowá

Diferenças geográficas e as lutas pela des-colonização na reserva indígenas e nos acampamentos – Tehoka – Dourados/MS

Neste livro, a autora discute as diferenças geográficas entre a Reserva Indígena de Dourados e os acampamentos-tekoha, territórios onde vivem os povos guarani e kaiowá, no município de Dourados/Mato Grosso do Sul. Segundo a autora, as diferenças geográficas não surgem apenas pelas feições materiais do espaço geográfico, mas, sobretudo, pelas diferenças sempre complexas presentes nos processos des-reterritorialização – a multiterritorialidade –, de construção e destruição de territórios, nas conexões e desconexões que perpassam as tramas étnico-identitárias, as narrativas, as memórias e as estratégias cotidianas de resistências que estão sendo construídas pelos Guarani e Kaiowá.

Na reserva, as práticas socioespaciais são decorrentes, preponderantemente, do conjunto de ações impostas pelo Estado brasileiro por meio de seus projetos colonialistas, sobretudo a partir das décadas finais do século XIX. Os acampamentos-tekoha, no entanto, apresentam a tentativa de reconstrução e afirmação étnico-identitárias e de descolonização das práticas socioespaciais impostas pelo projeto civilizatório do Estado.

O desafio deste livro centrou-se em repensar e imaginar não somente os povos indígenas na sociedade brasileira, mas contribuir para as múltiplas formas de imaginar o espaço na Geografia, que neste livro imaginamos a partir das cosmogeografias guarani e kaiowá.

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Juliana Grasiéli Bueno Mota

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