As trocas de vogais na escrita, como as resultantes da influência da fala e da hipercorreção, são classificadas nesta obra como grafias não convencionais, e não, como é corrente, erros ortográficos. Isso porque Marília Costa Reis e Luciani Ester Tenani discordam da posição de que escrita e fala situem-se em campos opostos, e que a primeira seja invariável e a última, variável.

As autoras consideram a escrita uma prática social carregada de heterogeneidade e formada pelo trânsito do sujeito entre práticas sociais do oral e do letrado. Entre as conclusões da obra, cujas análises resultaram de reflexões sobre textos de alunos do ensino fundamental de São José do Rio Preto, São Paulo, está a de que o sujeito-escrevente constrói representações permeadas por esse trânsito entre o falado e o escrito.

Importante contribuição aos estudos da Lingüística, o livro reflete também sobre questões pertinentes à área da Educação e outros campos das ciências humanas, por conta de sua abordagem.

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Luciani Ester Tenani,

Marília Costa Reis

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