O livro aborda as novas relações entre o Estado e o mercado no Brasil contemporâneo, sob o olhar da sociologia econômica e das finanças, em diálogo com a macroeconomia, tendo como recorte empírico o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado em 2007. Busca-se demonstrar como o Estado passou a agir como “produtor de mercados”, exercendo violência simbólica com uso de instrumentos financeiros tradicionalmente afeitos à ortodoxia econômica e financeira. Demonstra-se por meio das Parcerias Público Privadas e da articulação Estatal, como o Estado convergiu interesses dos produtores e trabalhadores, via geração de emprego e renda, criando benefícios para a sociedade, assim como novas contradições econômicas e sociais.​