Inclusão e aprendizagem sintetizam o espírito do educar nas sociedades complexas em que vivemos. Carregam também suas contradições históricas desafiando o pensamento de uma comunidade acadêmica que se produz diversa e multicultural. Inclusão como respeito às diferenças e incorporação de todos os sujeitos de direito significa também acolhimento dos diversos ritmos de aprendizagem, da diversa incorporação de inovações tecnológicas nos processos de ensino, das diversas formas de avaliar e valorar o conhecimento científico e a cultura de cada povo. Aprendizagem como valor mensurável sob os olhares da cientificidade contemporânea ajuda a estruturar os nichos de competência intelectual e profissional de uma formação histórica, determinando parâmetros relacionais que muitas vezes dividem, excluem, rotulam.
São desafios permanentemente colocados e que devem caminhar juntos nas instituições escolares: a boa prática educativa é aquela que faz da aprendizagem principal diretriz para a inclusão, preocupada que está em permitir que seres humanos exercitem a liberdade de decidir em favor de seus interesses, mas também acima de seus interesses.