Este trabalho analisa se o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concederam ou não prisão domiciliar como substitutiva da preventiva para gestantes entre 08/03/2016, entrada em vigor do Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257/16), e 20/02/2018, data de concessão do Habeas Corpus coletivo nº 143.641, pelo STF. Com este intuito, primeiramente, no Capítulo II, serão expostas as vulnerabilidades socioeconômicas extramuros enfrentadas pelas mulheres (grávidas) em privação de liberdade no Brasil, as quais são agravadas pelas pressões emocionais, físicas e materiais decorrentes das dificuldades por elas vivenciadas no ambiente prisional. Já no Capítulo III, além da exposição dos dados principais encontrados nos julgados do STF e do STJ, no período acima mencionado, referentes à concessão ou não desta prisão domiciliar, também serão expostas informações secundárias referentes à região em que se originou o recurso cuja decisão irá se analisar; à/ao advogada/advogado ou Defensoria Pública representando a pleiteante; ao mês de gestação em que se encontrava a gestante; à quantidade de filhas/filhos que ela possuía; às idades destas/destes filhas/filhos; aos tipos penais em que foi enquadrada; ao fato de ter sido condenada (em primeira instância) ou não e, se sim, a qual pena e em qual regime inicial. Para isso, o método utilizado será predominantemente o dedutivo e as principais técnicas de pesquisa serão a revisão bibliográfica e a análise documental de julgados majoritariamente quantitativa.
Detalhes de: Gestação entre grades

Gestação entre grades
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Autor | Carolina Sabbag Salotti |
Coleções | PROPG |

Gestação entre grades
As prisões preventiva e domiciliar para mulheres grávidas na jurisprudência brasileira
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Autor | Carolina Sabbag Salotti |
Coleções | PROPG |
Carolina Sabbag Salotti
"Mestre em Direito (09/2018) e Bacharel em Direito (01/2016) pela Universidade Estadual Paulista ""Júlio de Mesquita Filho""; Pós-graduanda em Ciências Criminais na Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP/USP), com conclusão prevista para dezembro de 2020. Advogada. Professora, tendo tutorado os cursos de Engenharia da Unesp em matérias de Direito (2018). Foi bolsista CAPES durante o Mestrado (2017) e bolsista FAPESP durante a graduação (iniciação científica- 2013). Foi membro do corpo editorial e revisora da Revista de Estudos Jurídicos Unesp (ISSN versão impressa 1414-3097; eISSN 2179-5177), no ano de 2016. É revisora de periódicos da Revista da Faculdade de Direito da UFRGS (ISSN 0104-6594).Tem experiência nas áreas de Direito Penal, Processo Penal, Criminologia, Direitos Humanas, Estatuto da Criança e do Adolescente, Metodologia, entre outros. "